domingo, 15 de maio de 2011

Não há Mais Volta..'

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Acho que nos últimos meses tenho verdadeiramente me redescorberto, engraçado isso pois logo eu que sempre soube dar uma definição tão curta e direta sobre mim mesma. Na verdade acho que sempre soube o que queria , no fundo sempre estive atrás,desejando, por toda minnha vida,mais talves só agora tenha consiguido dar nome a isso, a esse desejo incessante que permeou toda a minha vida desde tão pequena.Esse desejo, eu sei, vai morrer comigo, não há volta, ja é tarde de mais, os livros já conseguiram me persuardir e fizeram com que eu não conseguisse viver sem eles. Há um grande lugar na minha mente que não me permitir viver sem escrever e ler. Então preciso de algo que me faça sentir, respirar livros. Ainda não sei como passar o resto dos meus dias, mais eu sei que ler e ecrever faram parte, de todo o meu ser por esses finitos dias...
Porque quando escrevo os pesamentos ficam de forma organizada, e eles me parecem fazer algum sentido, as vezes por falta de papel, estando em determinado lugar, sinto vontade de esccrever na parede. É nos textos que eu deixo tudo o que sou, que experimento o trabalho árduo e fascinante de transformar pesamentos em coisas legíveis e concretas, mesmo que sejam extremamente abstratas e por vezes me façam pensar que não há maneiras de transporta- lás para um lugar onde não seriam intendíveis. Mais a falta de tempo faz com que pensamentos com vontade de irem para o papel se percam em meio a correria, e porque não dá para escrever com o ônibus balançando! (rs), só quem tem sede de esrcrever sabe o que é isso.
Então provalmente irei procurar algo que sacie os meu anseios, de escrever e ler incessantemente, porque algo tão bom não pode ser disperdiçado, e sim aperfeiçoado,
e eu tenho apenas uma vida para fazer isso.


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cinema'


O cinema puro de Robert Bresson.
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"O cinema, quando é verdadeiro, comove, e tão fortemente, que é possível comover com quase nada...

Um pouco do cinema Bressoniano!
A pureza que se esvai no contato com o mundo. Um mundo duro, árduo para suas criaturas, mas no qual não há maldade intrínseca, apenas enganos, preconceitos, e em última instância, corpos viciados pela tolice. Robert Bresson tem um norte, e para lá segue com uma radicalidade impressionante. Busca descobrir a dinâmica das relações humanas, tirando o véu das pré-concepções do ver e ouvir. Sua rigidez se deve à disciplina que ele se obrigou a seguir ao longo dos anos como uma espécie de dieta estética necessária para não se desviar nas mesmas tolices e enganos artísticos a que se opunha.


Cheguei a ver alguns filmes do Bresson no cinusp, e fiquei um tanto espantada, a simplicidade dos filmes e o quanto são empactantes, é algo fascinante, filmes trágicos com finais que não determinam ao certo um final. Ele nos mostra um aspecto
da realidade que desconsiderávamos. Em Mouchette por exemplo, que creio eu, tenha sido talves um dos melhores, dos quais assisti, tem um final dotado de um simplicidade jamais vista por mim no cinema, e parece que isso é o que torna Bresson tão bom, essa pureza tão única, de seu cinema.