quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O sonho'

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E o sentido de tudo se perde em meio ao sonho
E o que há é surreal, quiçá inexplicável
Vem de um lugar distante
Sopra ventos voluptuosos
Que emergem uma substância aliviadora na mente
E o que se vê, é talvez um tanto distante do real
Pois é insano, inacessível aos olhos comuns
O corpo em estado atenuado
A mente em êxtase transbordante
Não consegue conter o que há em si
Há um delírio profundo, quase perene
E o sentido, aquele pois, que se perdera como utilidade
Se torna cada vez mais obsoleto
O que permanece aqui é a necessidade de se estar
Cada vez mais fora do real comum
Submerso num mar de ideias
Continua-se dormindo

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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

domingo, 16 de outubro de 2011

As idéias'

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E tudo aqui fora permanece tão parado
E tudo aqui dentro parece querer transbordar
E ver tudo assim me parece as vezes desagradável
Uma sensação disforme, quase me fazendo gritar
Eu aqui estou pulsando e isso está ficando cada vez mais alto
Estou transbordando, aqui dentro as coisas estão em excesso
Acho que vou embora, sair andando , ficar parada não posso mais
quero sentir isso intensamente
E não há nada que me faça voltar a atrás
As idéias estão aqui , elas não pretendem me deixar.
Estou presa e sozinha
Não possuo nada além de idéias, e elas estão em excesso
Preenchendo tudo aqui dentro,
Não posso falar disso,porque parece tão sem sentido
Vou me sentar e tentar esquecer, as palavras se tornaram por ora obsoletas
E o que desejo agora são apenas sensações
elas possuem o poder de fazer me sentir realmente viva
de acreditar realmente no estar aqui.
então me faça sentir isso novamente?
estou objetivando isso por um longo tempo, é algo sem fim
Como sempre achei que pudesse ser.
As ideias são tudo o que possuo..
E não há mais nada..
O mundo sensível poderia por ora inexistir
E o que vejo são apenas cores e movimentos
E o que quero são apenas sensações
E o que tenho são apenas idéias, em excesso
Transbordando sobre a minha mente.


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sábado, 8 de outubro de 2011

A Chuva'

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As janelas estavam abertas
Os olhos fechados
Os livros espalhados pelo chão
A mente pairando
A chuva entrando...
Molhando tudo
Tentando despertar
Quem estava em outro mundo
E tudo acaba com folhas de árvores
Espalhadas pelo ambiente molhado, encharcado
Mais os olhos continuavam fechados
E o pensamento tão longe...
Estava sobre o nada, delirante, incessante.


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domingo, 2 de outubro de 2011

Tão Perto do Surreal

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E não preciso pensar em nada
O planejar se torna desnecessário
E o que estou fazendo aqui então?
Não, eu não vou pensar sobre
Isso agora está em desuso
E o que eu tenho feito , também não importa mais..
Então me leve de volta para casa por que acho, sinto
não estar mais totalmente sóbria..
Então saio andando,
Eu não preciso olhar para traz
Por que quando o vento sopra meu cabelo eu sinto que possuo tudo o que está ao meu redor , e que a vida não passa de um sonho maluco, obscuro, insano, incerto.
Eu estou longe de adquirir o saber de tudo o que se aprecia ter em mente
Mais estou tão perto da loucura , do sonho , do surreal que talves esteja então tudo bem.
Eu estou sozinha. Como sempre pensei, estive sozinha.
E ninguém intende o quão longe eu estou de tudo isso que se passa por aqui.
então vou pedir que me leve de volta para casa
Quero dormir, quero sonhar
E o que importa se tudo desmoronar?
E se tudo for realmente acabar, me desculpe mais eu vou querer sonhar.
e o que me falta, eu acho então melhor não colocar em pauta, está fora de uso,
está longe de mais daqui, pelo motivo simples de talvez não existir.
Me leve para casa, me deixe sonhar e tudo ficará bem, como sempre quis estar.

domingo, 25 de setembro de 2011

Toulouse Lautrec '

A partir de 1892, Toulouse-Lautrec dedicou-se à litografia. Entre as mais de 300 que produziu, a que mais se destacou foi a série 'Elles' (1885) - Lautrec procura retratar prostitutas de Paris no seu dia a dia , afim de observá -las ele realmente isolou - se em bórdeis de Paris.







sábado, 17 de setembro de 2011

Coisas Amontoadas'

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Eis aqui um desabafo..

E o que se fazer com todos essas coisas amontoadas, empilhadas uma em cima da outra de jeito disforme que por vezes pesa e dói?
Estão desorganizadas mais querem sempre passar um ar organizado, diciplinado, controlado. E é cada vez mais perceptível o quanto isto se torna pesasoro por conta dessa mania de pensar de mais sobre tudo o que aleatoriamente não merece ser refletido, e nem tão pouco analisado, pretendido e talves idealizado.
E por vezes ser deportada ou desligada ou não sei.. algo que tivesse o poder de me tirar um pouco daqui, até que não soaria má idéia. Viver sendo eu mesma todo dia cansa, dá sono e vontades diversas. (coisas sem sentido)
E as coisas amontoadas permanecem por aqui, não consigo coloca - lás em nehuma ordem, elas possuem a utilidade magnífica de me deixarem um tanto mais confusa do que já sou, porque agem de maneira autônoma mesmo ocupando um espaço pertencente a mim, e isso realmente nunca fará sentido, ou pelo menos demorará um bocado. E as minhas opiniões sobre as tais coisas amontoadas talves de nada adiante, pois ouvi dizer que possuem vida longa, talves quase ininterrupta , quiçá a mesma que eu.
E no conformismo de ficar sem respostas é onde sempre acabo, em todas as questões, por mais pertinentes e causadoras de um certo mal estar que sejam. E isso me parece um tanto desagrádavel.
O grande problema talvez seja a mente, que age de forma autônoma, amontoa coisas que pesam e dói, ocupa e controla um espaço que possui um proprietário que passa toda sua vida útil tentado, e por vezes achando que consegue, expropriar um pouco desse poder, desse controle tão estimado, desejado e digno de um valor exponencial.
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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Björk


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Oceania

One breath away from mother Oceanía
your nimble feet make prints
in my sands
you have done good for yourselves
since you left my wet embrace
and crawled ashore
every boy, is a snake is a lily
every pearl is a lynx
is a girl
sweet like harmony made into flesh
you dance by my side
children sublime
you show me continents
- I see islands
you count the centuries
- I blink my eyes
hawks and sparrows race in my waters
stingrays are floating
across the sky
little ones - my sons and my daughters
your sweat is salty
I am why


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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Todo o Tempo'

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As coisas pareciam se movimentar, mais no fundo eu sabia que na verdade estava tudo parado. As árvores balançavam de maneira que pareciam acompanhar o movimento dos meus cabelos, que se esvoaçavam tal qual seus grandes galhos que tinham folhas minúsculas uma atrás de outra, formando várias fileirinhas que eu fiquei observando durante muito tempo.Eu tinhas coisas a fazer. E parecia inútil ficar sentada ali. Mais o sol estava quente, o vento gelado e aquele era o meu dia predileto. Então me permitir pensar ao contrário, 'seria inútil fazer as coisas ao invés de ficar aqui'.
E descobrir que pensar ao contrário é bom. Mais fazer isso sempre seria um tanto desastroso. A essência da vida atual é triste. Ela não nos permiti pensar ao contrário todo o tempo.


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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Um Eterno Ócio '

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Como em um sonho numa noite fria de outono.

O comum é infeliz. E você percebeu isso após fazer uma análise da vida , e de tudo que para ela soa como normal. Você caminhava enquanto pensava nisso, anoite estava fria e era outono.
As coisas parecem incompletas porque carregam a necessidade de estarem dentro de um determinado padrão, e tudo parece sempre estar faltando um pedaço nos ideais que se tem em uma vida comum.
No sonho não falta nada, porque se está de olho aberto e fora de órbita , fora do ideal comum, e você perde todas as noções que sempre foi obrigado a acreditar do real e do ideal. Não se sabe exatamente onde se está apenas que não há nenhum dever a cumprir, que há liberdade de todas as maneiras imagináveis.Porque deitado ali sonhando não há nada além de você e sua mente, ela é o seu suporte, com ela você pode tudo, e não há nada maior do que isso.
E de repente que vontade de tornar tudo um eterno ócio.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

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Na verdade eu nem me importo mais..
Se achar vulgar e isso for pejorativo, eu não dou a mínima, porque opinião alheia de pouco vale e pode ser destrutiva.
Se achar insano, eu vou sorrir porque ser sóbria se tornou tão usual, e não possui atrativo nenhum mais pra mim.
Se disser que é inútil eu irei retrucar apenas para não passar batido, e dizer que o útil atual de nada me satisfaz.
Se acusar a minha parvoíce, vou escrever um tratado 'do direito a ser parvo'.
Eu vou querer sempre tudo o que parece vulgar, insano, inútil aos olhos de quem me observa, porque o que faz verdadeiramente sentido pra mim é alienado de qualquer interpretação alheia.


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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Arthur Rimbaud'

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Farto de ver. A visão que se reecontra em toda parte.
Farto de ter. O ruído das cidades, à noite, e ao sol, e sempre.
Farto de saber. As paradas da vida. - Ó Ruídos e Visões!
Partir para afetos e rumores novos.


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sábado, 20 de agosto de 2011

cinema'

Acossado - Godard.




Esse é um dos meus prediletos, é um filme francês do tipo drama policial, dirigido pelo Godard, em 1959.


(Critica do filme )
- "Qualquer coisa vai" é o espírito por trás de Acossado, o retrato de Godard de dois personagens perdidos no labirinto do existencialismo de ruptura, como um raio em um mundo à margem de uma transformação social. O diretor tornou-se um "deus" entre a juventude e o filme é a grande conquista cinematográfica da Nouvelle Vague.Primeiro longa de Godard, Acossado é um espirituoso e romântico filme de perseguição com Jean-Paul Belmondo como um criminoso parisiense, e Joan Seberg como uma garota americana que, ocasionalmente, vive com ele. Godard, que dedicou esse filme de 90 mil dólares a Monogram Pictures, viu algo nos baratos filmes de gângster americanos que faltava aos filmes franceses; ele poetizou e o fez tão moderno (com rápidos cortes), que tornou-o uma das maiores influências para os filmes americanos dos anos 60. Aqui, ele trouxe elementos desarmoniosos - ironia, palhaçada e derrota - e buscou elementos psicológicos de diversos filmes para o seu próprio produto. O filme é leve, brincalhão e com toques de improvisação, até mesmo um pouco bobo. Os personagens, que são atordoados e desajeitados e não estão nem aí para nada, não são apenas familiares de uma maneira reveladora e excitante, eles são também terrivelmente atraentes.' -

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O menos real '

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De tudo que mais quero se concentra uma certa parte em voce
De tudo que penso discorre algo que sempre me faz lembrar voce
De noite eu procuro a lua, ela brilha tal qual seus olhos quando sorri,
E de tudo que parece o menos real possível, voluptuoso e inconsciente..
voce sempre está lá, voce permanece lá.. eu posso sentir isso, talves não
em excesso como gostaria, mas eu sonho com isso e talvez sonhar seja
realmente o suficiente, e o que torna tudo tão sinuosamente perfeito.
Sonhar é perfeito. Porque tudo que permanece a maior parte do tempo fora do
real tem a possibilidade de chegar o mais perto possível da perfeição, e
por vezes até mesmo alcançá- la.



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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Hours'

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essa rotina desordenada, aparentemente organizada, estou fazendo tudo de uma forma inconciente, e tudo virou um costume, uma rotina organizada de forma metódica. e isso taves seja o mais terrível de tentar organizar as coisas.. tudo fica tão tedioso quando tem um horário certo.. mais sem os horários eu me sinto perdida. Haverá uma forma de viver sem a intromissão do relógio? Sem estar o tempo todo contando as horas, a que horas isso acaba, a que horas aquilo começa.. Os antigos viviam assim, se orientavam pelo sol. Eu queria viver sem essa imposição de horas, fazer tudo ao meu modo, no tempo que me agrada sem estar diariamente regida por um relógio. Isso talvez seria um ínicio de uma pequena liberdade do mundo civilizado onde as pessoas são contraladas de forma tão inconciente, por essa maquininha que gira e não pára.

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domingo, 14 de agosto de 2011

Vinícios de Morais'

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O tempo nos parques

O tempo nos parques é íntimo, inadiável, imparticipante, imarcescível.
Medita nas altas frondes, na última palma da palmeira
Na grande pedra intacta, o tempo nos parques.
O tempo nos parques cisma no olhar cego dos lagos
Dorme nas furnas, isola-se nos quiosques
Oculta-se no torso muscular dos fícus, o tempo nos parques.
O tempo nos parques gera o silêncio do piar dos pássaros
Do passar dos passos, da cor que se move ao longe.
É alto, antigo, presciente o tempo nos parques
É incorruptível; o prenúncio de uma aragem
A agonia de uma folha, o abrir-se de uma flor
Deixam um frêmito no espaço do tempo nos parques.
O tempo nos parques envolve de redomas invisíveis
Os que se amam; eterniza os anseios, petrifica
Os gestos, anestesia os sonhos, o tempo nos parques.
Nos homens dormentes, nas pontes que fogem, na franja
Dos chorões, na cúpula azul o tempo perdura
Nos parques; e a pequenina cutia surpreende
A imobilidade anterior desse tempo no mundo
Porque imóvel, elementar, autêntico, profundo
É o tempo nos parques.

domingo, 26 de junho de 2011

Patrícia Galvão (Pagú) '



Natureza Morta'

Os livros são dorsos de estantes distantes quebradas.
Estou dependurada na parede feita um quadro.
Ninguém me segurou pelos cabelos.
Puseram um prego em meu coração para que eu não me mova
Espetaram, hein? a ave na parede
Mas conservaram os meus olhos
É verdade que eles estão parados.
Como os meus dedos, na mesma frase.
Espicharam-se em coágulos azuis.
Que monótono o mar!
Os meus pés não dão mais um passo.
O meu sangue chorando
As crianças gritando,
Os homens morrendo
O tempo andando
As luzes fulgindo,
As casas subindo,
O dinheiro circulando,
O dinheiro caindo.
Os namorados passando, passeando,
O lixo aumentando,
Que monótono o mar!
Procurei acender de novo o cigarro.
Por que o poeta não morre?
Por que o coração engorda?
Por que as crianças crescem?
Por que este mar idiota não cobre o telhado das casas?
Por que existem telhados e avenidas?
Por que se escrevem cartas e existe o jornal?
Que monótono o mar!
Estou espichada na tela como um monte de frutas apodrecendo.
Si eu ainda tivesse unhas
Enterraria os meus dedos nesse espaço branco
Vertem os meus olhos uma fumaça salgada
Este mar, este mar não escorre por minhas faces.
Estou com tanto frio, e não tenho ninguém ...
Nem a presença dos corvos.

sábado, 25 de junho de 2011

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E sempre que o vejo me olha tão fundo que parece estar querendo engolir os meus pensamentos, e eu acho isso um tanto engraçado.. porque ele parece tão insano, e eu realmente atraio essas pessoas, já que não pareço ser um exemplo de normalidade, mais ele ultrapassa qualquer senso de estado normativo, ele realmente vive fora de órbita, e isso me é tão atraente.. este é o meu estágio final pretendido pra algum momento próximo da vida, porque as minhas preocupações me perseguem e eu fujo delas incessantemente, e a vida parece mais doce quando se vive com a mente fora dela, este estado de plena calmaria é o meu objetivo maior, porque quando as coisas que realmente importam são simples, e não necssita-se muito para obte-las as atitudes se tornaram sábias e a felicidade existe.

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domingo, 15 de maio de 2011

Não há Mais Volta..'

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Acho que nos últimos meses tenho verdadeiramente me redescorberto, engraçado isso pois logo eu que sempre soube dar uma definição tão curta e direta sobre mim mesma. Na verdade acho que sempre soube o que queria , no fundo sempre estive atrás,desejando, por toda minnha vida,mais talves só agora tenha consiguido dar nome a isso, a esse desejo incessante que permeou toda a minha vida desde tão pequena.Esse desejo, eu sei, vai morrer comigo, não há volta, ja é tarde de mais, os livros já conseguiram me persuardir e fizeram com que eu não conseguisse viver sem eles. Há um grande lugar na minha mente que não me permitir viver sem escrever e ler. Então preciso de algo que me faça sentir, respirar livros. Ainda não sei como passar o resto dos meus dias, mais eu sei que ler e ecrever faram parte, de todo o meu ser por esses finitos dias...
Porque quando escrevo os pesamentos ficam de forma organizada, e eles me parecem fazer algum sentido, as vezes por falta de papel, estando em determinado lugar, sinto vontade de esccrever na parede. É nos textos que eu deixo tudo o que sou, que experimento o trabalho árduo e fascinante de transformar pesamentos em coisas legíveis e concretas, mesmo que sejam extremamente abstratas e por vezes me façam pensar que não há maneiras de transporta- lás para um lugar onde não seriam intendíveis. Mais a falta de tempo faz com que pensamentos com vontade de irem para o papel se percam em meio a correria, e porque não dá para escrever com o ônibus balançando! (rs), só quem tem sede de esrcrever sabe o que é isso.
Então provalmente irei procurar algo que sacie os meu anseios, de escrever e ler incessantemente, porque algo tão bom não pode ser disperdiçado, e sim aperfeiçoado,
e eu tenho apenas uma vida para fazer isso.


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cinema'


O cinema puro de Robert Bresson.
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"O cinema, quando é verdadeiro, comove, e tão fortemente, que é possível comover com quase nada...

Um pouco do cinema Bressoniano!
A pureza que se esvai no contato com o mundo. Um mundo duro, árduo para suas criaturas, mas no qual não há maldade intrínseca, apenas enganos, preconceitos, e em última instância, corpos viciados pela tolice. Robert Bresson tem um norte, e para lá segue com uma radicalidade impressionante. Busca descobrir a dinâmica das relações humanas, tirando o véu das pré-concepções do ver e ouvir. Sua rigidez se deve à disciplina que ele se obrigou a seguir ao longo dos anos como uma espécie de dieta estética necessária para não se desviar nas mesmas tolices e enganos artísticos a que se opunha.


Cheguei a ver alguns filmes do Bresson no cinusp, e fiquei um tanto espantada, a simplicidade dos filmes e o quanto são empactantes, é algo fascinante, filmes trágicos com finais que não determinam ao certo um final. Ele nos mostra um aspecto
da realidade que desconsiderávamos. Em Mouchette por exemplo, que creio eu, tenha sido talves um dos melhores, dos quais assisti, tem um final dotado de um simplicidade jamais vista por mim no cinema, e parece que isso é o que torna Bresson tão bom, essa pureza tão única, de seu cinema.

domingo, 3 de abril de 2011

Isto Talves Esteja Certo..'

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Acho que estou ficando cada vez mais confusa, cada vez mais pirada..
É o que acontece comigo quando não tenho tempo nem para pensar nas coisas em que estou fazendo! e o tempo parece voar.. e ele se perde no meio da minha pressa de querer resolver tudo ao mesmo tempo,de querer correr com tudo, pode parecer contraditório mais faço isso, ou pelo menos tento, pelo simples fato de ser extremamente lenta, e parada no tempo, é incrivel mais se me permitir fazer as coisas ao meu modo e ao meu tempo limite, não faço simplesmente nada, fico sentada esperando as coisas acontecerem, não sei porque sou assim, não fico me questionando..
não sei se adiantaria. Agora estou tentando ser ágil, fazer as coisas acontecerem, estou me programando, estou falando espicificamente de estudos, porque de repente entrei em um ritmo na qual não estava acostumada, e acho que me programando as coisas ficam organizadas e elas funcionam melhor, talves sim, talves não..
O que sei é que as coisas tendem sempre a melhorar, elas demoram um tempo para ficarem no lugar, mais é a tendencia de tudo, 'ja que tudo tende ao equilibrio.. e volta sempre para o seu devido lugar..
É estranho pensar como agora estou tão focada, e antes era extremamente dispersa, não pensava absolutamente em nada que trouxesse problemas, nem no hoje, nem no manha,
e isso não faz tempo, parece que faz, porque as vezes não tenho muita noção de tempo,
(aliás tenho, mais as vezes me parece um tanto consfuso!),mas a questão é que quanto mais velho se fica mais preocupado se permanece, e isso não me parece nada agradável, definitivamente! Nessa questão quero regredir, para o meu bem estar próprio.
E ficar lendo coisas que agradam..
E ficar escrendo coisas aleatórios que vem a cabeça..
Sem me preocupar com o que está ou irá acontecer..
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sexta-feira, 18 de março de 2011

Aquilo que desagrada..

...e eu nem sei mais que horas são, o fato é que não deveria mais estar aqui, eles estão me deixando entediada, eu sei que não é uma boa hora para pensar em nada! mais ja que estou demostrando uma cara de distraida, então vou continuar.
e então diga me, aonde é que resolvi me enfiar? eu andei andando literalmente sozinha, porque tudo que faço é sozinha, por onde ando é sempre eu e eu mesma,não conheço ninguem que queira fazer as mesmas coisa que eu então.. porque continuar querendo procurar o que na verdade não se faz falta? eu vou me levantar e sair andando, será que alguem vai reparar e dizer : ela é louca? ou será que continuarão na sua empolgante conversa que nada me interessa e nem se darão conta? ou então eu poderia apenas continuar aqui e morrer de tédio, inventar uma desculpa? ir no banheiro e não voltar mais? não sei.. o fato é que fiquei parada feito uma estatua e nada fiz. e depois voltei para casa para mais uma vez pensar:Eu vou me livrar de tudo que me desagrada! sim, vou me livrar!

aai mais ando tão perdida! tanta coisa para fazer e eu como sempre desorganizada e um tanto desastrada, não sei por onde começar e nem se tem começo, tenho que dormir menos, porque aliás é a unica coisa que tenho feito muito e de forma exagerada, até os meus textos andam saindo de forma desorganizada! logo eles que sempre gostei que ficassem tão arrumadinhos! Mais está decidido apartir da semana que vem vou morar na biblioteca! talves lá eu não consiga durmir encima dos livros... ( sim em casa eu consigo, e como! ) bom mais é melhor parar por aqui, estou misturando os assuntos e está sem coerencia! Semana que vem vou melhorar, a biblioteca da fflch tem uma nova companheira todas as manhas!
vou me organizar , me livrar do que não quero mais, e finalmente criar uma rotina! ficar sem rotina é um tanto estranho! talves criando um hábito as coisas melhorem e deêm certo (finalmente), bom esse texto está confuso, melhor terminá lo por aqui mesmo!

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terça-feira, 8 de março de 2011

the doors - Light My Fire

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Acenda meu Fogo'
Você sabe que isso seria falso,
Você sabe que eu seria um mentiroso
Se eu fosse te dizer:
Garota, nós não poderíamos ficar mais chapados
Venha, baby, acenda meu fogo,
Venha, baby, acenda meu fogo,
Tente incendiar a noite...

O momento de hesitar acabou,
Não há tempo para chafurdar na lama.
Tente agora e nós só podemos perder
E nosso amor se tornar uma pira funerária...
Venha, baby, acenda meu fogo,
Venha, baby, acenda meu fogo,
Tente incendiar a noite...

O momento de hesitar acabou,
Não há tempo para chafurdar na lama.
Tente agora e nós só podemos perder
E nosso amor se tornar uma pira funerária...
Venha, baby, acenda meu fogo,
Venha, baby, acenda meu fogo,
Tente incendiar a noite...
Você sabe que isso seria falso,
Você sabe que eu seria um mentiroso
Se eu fosse te dizer:
Garota, nós não poderíamos ficar mais chapados
Venha, baby, acenda meu fogo,
Venha, baby, acenda meu fogo,
Tente incendiar a noite...
Tente incendiar a noite,
Tente incendiar a noite,
Tente incendiar a noite...

quarta-feira, 2 de março de 2011

De volta '

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e finalmente estou de volta, até porque o ano realmente so começa pra mim agora , parece estranho mais é verdade, esses últimos dois meses pra mim ainda não eram ano novo. agora assim , estou animada, esse ano provavelmente irei so estudar então estarei sempre por aqui.
enrrolada como sempre as coisas não andaram dando muito certo no ano passado, basicamente eu tenho passado por cima de tudo como se não fosse comigo, mais acho que continuo a mesma, sim porque continuo achando que tudo é pra sempre e que hipopotamos são roxos.
Eu fiz um pouco de tudo esse começo de ano, trabalhei uns dias na galeria do rock, e foi engraçado vender camiseta de banda, e o funeral for a friend esteve lá, eu não gosto deles, mais enfim são famosos. E depois fui trabalhar na galeria ouro fino da rua augusta, também foi legal, mais foram poucos dias.
E a todos que leêm o blog, obrigada pela paciência, de ficar meses esperando por um texto, ou de conseguir parar para ler tanta bobagem que eu escrevo, eu realmente não sei como conseguem essa proeza , mais de qualquer forma eu estarei sempre aqui.


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