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Há muitas coisas sobre mim. E nenhuma delas eu consigo compartilhar de modo completo.
Há uma vasta quantidade de palavras guardadas, idéias aprisionadas, sentimentos submersos.
E pensei em escrever sobre, tirá - los de mim, estou sufocada em um mar de idéias ruins.
De repente, eu acordo me percebendo, me sentindo de um modo diferente.
De repente tudo mudou, se dilacerou, e eu ainda estou parada, desnorteada, observando de um modo tonto.
E eu não sei o que fazer, o que pensar.
No momento que tudo me obriga a digerir o termo 'mudança'.
Me obriga de maneira perversa, me abstém do conforto do conformismo, e me lança pra frente de modo nada gentil.
E nesta noite, eu penso em tentar a sorte em um jogo novo,
Eu tenho a possibilidade de jogar ou ficar parada, olhando, vivendo do que não foi.
Quero o ar livre que a minha poesia tinha, que a minha mente possuía.
Quero a liberdade da minha mente poética, é isso que eu sou : poesia.
Tenho que esquecer um porção de coisas, tenho todo o tempo, mas não o ânimo, a coragem. Eu só tão covarde. Tão pueril.
Estou tentando subverter a ordem dos meus desejos, e me guardarei pra mim, só pra mim, na loucura, e na esperança que isso me faça bem.
Eu agirei de modo correto, seguirei as regras, e me aprofundarei na idéia geral de aceitar as mudanças, abrirei caminho pra isso.
Quero tudo rápido, tenho pressa, a minha calma se esgotou. O meu orgulho se atrofiou. Estou falída e sozinha. E não há nada e nem ninguém que me acompanhe. Este é o eterno mundo dos 'indivíduos', destas solitárias pessoas, que destilam todo o seu modo blasé, em meio a uma multidão de almas, que não se conhecem,não param para se ajudar, não param nem se quer para prestar atenção em suas próprias vidas, porque não há tempo, e para isso não dão a mínima. Quem me acompanhará, se não eu mesma?
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