domingo, 26 de agosto de 2012

O nada, Pra nada.

. Eu sou boa em algo. Sempre soube que meus desastres no fundo não eram tão ruins assim. A arte do devaneio me persegue.Eu estou aqui, aceitarei essa qualidade? Por mais um longo tempo. E certo dia queria estar sozinha, vagar por um lugar desconhecido que fosse bonito.Sem pretensão alguma, sem obrigação nenhuma.E seria outono, estaria sozinha sim, porque estar assim é digno, e não me dá medo. E teria muita coisa pra se olhar, eu ficaria distraída por muito tempo, e acho que não estaria com livros, as vezes é bom sair da rotina.E sentiria finalmente o mundo girar, em uma lugar conhecido, com obrigações e muitas pretensões isso não é possível.E eu sei devanear. Gosto especificamente de dormir. E ninguém acredita, mas, acredito de forma sincera, que dormir é transcedental, é algo para além, e da qual não se costuma dar o devido valor. Mas eu queria mesmo é divagar sobre qualquer coisa. Não queria ser regida por horas, não queria que existisse deveres e obrigações, a era industrial nos levou a pradonização da vida, do tempo , dos hábitos, e eu acho isso um verdadeiro desperdício. E quero sair, vou olhar o nada, pra nada, assim tudo fica mais interessante. .

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